As empresas ganham consciência de que os seus activos físicos (equipamentos e instalações), resultantes de enormes investimentos financeiros, devem ser melhor rentabilizados (aumento da vida útil e minimização dos custos dos ciclos de vida) e surgiu uma nova designação - a de “gestão de activos físicos” - para consubstanciar esta perspectiva integrada operacional e estratégica. Esta nova abordagem força os gestores operacionais a adquirir maiores competências para poderem justificar, em linguagem compreensível pela gestão de topo, quer a razoabilidade dos seus custos operacionais decorrentes da adopção das políticas de manutenção mais adequadas, quer os investimentos em melhorias de fiabilidade e de disponibilidade. As circunstâncias para aceitar decisões fundamentadas empiricamente estão a desaparecer. Em seu lugar, está a surgir a obrigatoriedade de decisões fundamentadas cientificamente.
AUTOR
Rui Assis
Doutorado em Engenharia Mecânica pelo IST. É Professor convidado da Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa e da Universidade Lusófona. É consultor de empresas e formador em economia operacional, fiabilidade e manutibilidade. Autor de seis livros em temas de gestão e de software de apoio à decisão implementado em grandes empresas nacionais. Foi quadro e gestor de várias empresas industriais e uma de capital de risco. Foi oficial maquinista naval na Marinha Mercante.
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